segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Devoção de Martinho Lutero a Maria

A Devoção de Martinho Lutero a Maria
Apesar do atual preconceito protestante no que diz respeito aos tradicionais artigos de fé católicos, como a Comunhão dos Santos, confissão auricular, Purgatório, Papado, sacerdócio, matrimônio sacramental etc, pode surpreender a muitos descobrir que Martinho Lutero era um profundo conservador em algumas de suas posições doutrinais, como na regeneração batismal, na eucaristia e, particularmente, em relação à Bem-Aventurada Virgem Maria.
Lutero era completamente devotado a Nossa Senhora, e crente em todas as doutrinas tradicionais marianas. É certo que esta constatação não é muito freqüente nas biografias protestantes sobre o reformador, contudo, é um fato irrefutavelmente verdadeiro. Parece ser uma tendência natural que os discípulos atuais do Protestantismo procurem se projetar no perfil do fundador do movimento que seguem. Saber que o Luteranismo de hoje não tem uma Mariologia muito consistente, leva-nos a supor que também Lutero tivesse – ele mesmo – opiniões similares com relação a este ponto.
Todavia, nós veremos, por meio de fontes escritas pelo próprio Lutero, que os fatos históricos são bem diferentes. Para tal, nós consideraremos citações do ex-monge nos vários aspectos da doutrina Mariana.
Lutero (bem como os principais reformadores, por exemplo, Calvino, Zwingli, Cranmer) aceitava a opinião de que Jesus não possuía nenhum irmão de sangue, crendo também na doutrina tradicional da Perpétua Virgindade de Maria, e reconhecendo seu status como Teotokos (Mãe de Deus):
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle. Os ‘irmãos’ significam realmente ‘primos’ aqui: a Sagrada Escritura e os judeus sempre chamaram os primos de ‘irmãos’.” (Martinho Lutero, Sermões sobre João 1-4, 1534-39)
“Cristo, nosso Salvador, foi o fruto real e natural do ventre virginal de Maria. Isto se deu sem a cooperação de um homem, permanecendo virgem depois do parto.” (Martinho Lutero, idem.)
“Deus diz: ‘o filho de Maria é meu Filho somente.’ Desta forma, Maria é a Mãe de Deus.” (Martinho Lutero, Ibidem)
“Deus não recebeu sua divindade de Maria; todavia, não segue que seja conseqüentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe verdadeira de Deus, a portadora de Deus. Maria amamentou o próprio Deus; ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois filhos... Mesmo que tenha duas naturezas.” (Martinho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”, em 1539)
Provavelmente, a opinião mariana mais antagonista de Lutero, seja a aceitação da Imaculada Conceição de Maria que, na época, ainda não era artigo de fé, que só aconteceu em 1854 na Igreja Católica. A respeito deste fato há um questionamento: sobre os aspectos técnicos das teorias medievais sobre a concepção e sobre a alma teriam se alterado mais tarde em Lutero? Para alguns teólogos eminentes do Luteranismo, como Arthur Carl Piepkorn (1907-1973) do Seminário Concórdia em São Luis, nos Estados Unidos, mantêm a aceitação da doutrina:
“É uma opinião doce e piedosa que a infusão da alma de Maria ocorreu sem o pecado original; de modo que, ao infundir a sua alma imune ao pecado original, foi adornada com presentes de Deus, recebendo uma alma pura, infusa por Deus; assim, desde o primeiro momento em que começou a viver ela esteve livre de todo o pecado.” (Sermão: “No dia da concepção da Mãe de Deus,” Dezembro [?] 1527, de Hartmann Grisar, S.J. Luther, da tradução da versão do alemão para o inglês por E.M. Lamond, editado por Luiggi Coppadelta, Londres: Kegan Paul, trincheira, Trubner, primeira edição, 1915, Vol. IV [ de 6 ], p. 238; revisado por Werke alemão, Erlangen, 1826-1868, editado por J.G. Plochmann e J.A. Irmischer, editado por L. Enders, Francoforte, 1862 ff., 67 volumes; citação 15 2 , p. 58)
“É cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado, algo tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o diabo.” (Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)
Uma das referências mais antigas à Imaculada Conceição aparecem no seu Sermão de Casa no Natal (1533) e em De Encontro ao Papado de Roma (1545). Lutero não acreditava que esta doutrina deveria ser imposta a todos os crentes, por achar que a Bíblia não ensina explicita e formalmente sobre o assunto. Isso se justifica pela sua teoria da “Sola Scriptura”. Mas, ele mesmo acreditava na Assunção corpórea de Maria ao céu – crença que nunca renegou, embora criticasse excessos na celebração desta festa. No seu sermão em 15 de agosto de 1522, quando pregava pela última vez na festa da Assunção, afirmou:
“Não se pode haver nenhuma dúvida que a Virgem Maria está no céu. Como isso aconteceu, nós não sabemos. E já que o Espírito Santo não nos revelou nada sobre isso, não podemos fazer disso um artigo de fé. É suficiente sabermos que ela vive em Cristo.”
 Lutero era favorável à pratica devocional da veneração a Maria e expressou isso em inúmeras ocasiões com veemência:
“A veneração de Maria está inscrita no mais profundo do coração humano.” (Martinho Lutero, Sermão em 1º de setembro de 1522.)
“Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo... Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.”   (Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação em 1537.)
“Nenhuma mulher é como tu! És mais que Eva ou Sara, sobretudo, pela nobreza, bem-aventurança, sabedoria e santidade!” (Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação em 1537.)
“Devemos honrar Maria como ela mesma desejou e expressou no Magnificat. Louvou a Deus por suas obras. Como, então, podemos nós a exaltá-la? A honra verdadeira de Maria é a honra a Deus, louvor à graça de Deus. Maria não é nada para si mesma, mas para a causa de Cristo. Maria não deseja com isso que nós a contemplemos, mas, através dela, Deus.” (Martinho Lutero, Explicação do Magnificat, em 1521.)
Lutero vai além: dá à Bem-Aventurada Virgem Exaltada a posição de “Mãe Espiritual” para os cristãos.
“É a consolação e a bondade superabundante de Deus, o homem pode exultar por tal tesouro: Maria é sua verdadeira mãe, Jesus é seu irmão, Deus é seu Pai.” (Martinho Lutero, Sermão de Natal de 1522.)
“Maria é a Mãe de Jesus e a Mãe de todos nós, embora fosse só Cristo quem repousou no colo dela... Se ele é nosso, deveríamos estar na situação dele; lá onde ele está, nós também devemos estar e tudo aquilo que ele tem deveria ser nosso. Portanto, a mãe dele também é nossa mãe..” (Martinho Lutero, Sermão de Natal de 1529.)
Uma coisa é certa: a rejeição dos protestantes atuais à Mãe de Deus é novidade, coisa recente...

 No amor de Deus e na amizade de Maria,
Fábio Alexandro Sexugi

sábado, 25 de julho de 2009

INSTITUIÇÃO DO SACRAMENTO DA EUCARISTIA

Reparem que Ele, Jesus, fundador do Cristianismo disse "ISTO É" e não "ISTO REPRESENTA OU SIMBOLISA":

· Para realçar esse fato, da identidade de Jesus como o Cordeiro Pascal, é que os Evangelistas que narram a instituição da Eucaristia, dispõem-na no mesmo dia da Sua Morte, levando-se em conta que o dia para o judeu começava à tarde e terminava na tarde seguinte. É o próprio Jesus que vinculou todas, - Páscoa e Aliança, Eucaristia e Morte na Cruz, - tornando-as inseparáveis:

· Mateus 26, 26-28: “Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo abençoado, partiu-o e, distribuindo-o aos discípulos, disse: Tomai e comei, isto é o meu corpo. Depois, dando graças, tomou um cálice, e deu-lho dizendo: ‘Bebei dele todo, pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados.”

· Marcos 14, 22-24: “Enquanto comiam, ele tomou um pão, abençoou, partiu-o e distribuiu-lhes dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. Depois, dando graças, e tomou um cálice deu-lhes e todos dele beberam. E disse-lhes: ‘Isto é o meu sangue da Aliança, que é derramado em favor de muitos”.

· Lucas 22, 19-20: “E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: ‘Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória.’ E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado em favor de vós.”

· 1Cor 11,23-25: “... na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim.’ Após a ceia, Do mesmo modo, também tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim.”

Deixa a Luz do Céu Entrar

DEIXA A LUZ DO CÉU

Tu anseias, eu bem sei, por salvação,
tens desejo de banir a escuridão.
Abre pois, de par em par teu coração e
deixa a luz do céu entrar.

Deixa a luz do céu entrar. Abre bem as portas
do teu coração.
E deixa a luz do céu entrar.

Cristo, a luz do céu em ti, que habitar,
paras trevas do pecado dissipar.

Teu caminho e coração iluminar e deixa a luz
do céu entrar.

Que alegria andar ao brilho dessa luz.
Vida eterna e paz no coração produz.

Oh! Aceita agora o Salvador Jesus e deixa a
luz do céu entrar.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Somos Igreja de Cristo

http://www.youtube.com/watch?v=LrZ7w7OGPmk

http://www.youtube.com/watch?v=WPYuP--RBPQ

Então minh'alma, canta a Ti Senhor, quão grande és tú...

Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos
No céu azul de estrelas pontilhado
O Teu poder, mostrando a criação
Então minh'alma canta a Ti, Senhor
Quão grande és Tu!
Quão grande és Tu!
Então minh'alma canta a Ti, Senhor
Quão grande és Tu!
Quão grande és Tu!
Quando a vagar nas matas e florestas
O passaredo alegre ouço a cantar
Olhando os montes, vales e florestas
O teu poder mostrando a criação
Quando eu medito em seu amor tão grande
Teu filho dando ao mundo pra salvar
Na cruz vertendo o seu precioso sangue
Minh'alma pode assim purificar
E quando em fim Jesus vier em glória
Ao lar celeste então nos transportar
Te adorarei prostrado e para sempre
Quão grande és Tu! Meu Deus hei de cantar.

Letra: Carl Boberg (1859-1940)
Tradução: N. Emmerich
Música: Melodia Tradicional Sueca